quinta-feira, 28 de maio de 2015

Rio de Janeiro em Maio


Qual a sensação de estar no céu? É engraçado, porque voar era pra ser fisicamente impossível, mas estar no ar é mais do que possível. Enxergar o mundo do alto, perceber o quanto as luzes dos prédios são assustadoras vistas de cima e em tamanha quantidade. Eu voei. Não de uma forma poética, mas literalmente, em um avião. A tontura. Os ouvidos entupidos. A dor. Vale a pena. A sensação de estar de volta no chão te faz sentir medo o mundo, no céu tudo parece tão calmo, em paz. No chão tudo parece bagunça, baderna, poesia, confusão. São Paulo vemos prédios. Rio de Janeiro vemos mar. É confuso pra um paulista pisar no Rio e decidir se o certo é “bolacha” ou “biscoito”. É mais confuso ainda ver o mar, ver as montanhas e começar a sentir a beleza do mundo. As construções primorosas e arquitetônicas de Deus. Sim, Deus. A religião se encaixa no mundo. O sentir se encaixa no Rio. A poesia é o mar. Amar. Eu amo voar, tomar banho de mar e andar de bicicleta. Rio de Janeiro em maio é solidão resumia em poesia. Sinta-o.


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